Brises

Hoje estamos aplicando o que já é usual em outros países, que por questões climáticas aprenderam a lidar com a luz e o frio/calor. Nosso país tão diverso bioclimaticamente precisa do mesmo cuidado. Estamos no caminho, e nosso mercado hoje está pensando novamente em projetar “brise”, em esquadrias que não podem ser iguais quando temos tanta diversidade climática, e aprendendo a considerar a inércia térmica dos materiais. Temos visto muitas iniciativas, que com o objetivo de trazer conforto térmico e lumínico para o ambiente, acabam deixando de lado a segurança estrutural que também se aplica à estes elementos.

Os elementos da fachada não podem se desprender ou ter partes fragmentadas que coloquem em risco o usuário do edifício e muito menos das pessoas da vizinhança.

Casos de descolamento do caixilho maxim-ar em regiões de muito vento são comuns, o que coloca em risco a vida humana.

A questão do brise precisa considerada e avaliada na concepção do projeto, porque ele necessariamente é parte integrante do todo e não algo anexo ao todo!

Em questão da Norma de Desempenho o brise se enquadra em vários requisitos e critérios, desde a Segurança Estrutural, até a Manutenibilidade, pois são elementos expostos ao tempo e a escolha do material e cor, que vão inclusive interferir na inércia térmica, são extremamente importantes.

Brise é arquitetura e não elemento!