NBR 15575 – O Fazer Consciente

Quando analisamos os 10 anos da publicação da NBR 15575, podemos ver com clareza, que nesse período que cobre aproximadamente 4 ciclos de Incorporação/Construção, que as empresas que trouxeram para as suas rotinas o atendimento à Norma de Desempenho, tem hoje total autonomia sobre o assunto.

A cada empreendimento uma melhoria, uma adaptação do sistema construtivo, um ajuste nos procedimentos internos.

Se estamos falando de 4 empreendimentos, hoje é possível que estas empresas tenham seu próprio arquivo de evidências, e com isso a segurança do atendimento é indiscutivelmente maior!

Me orgulho dos clientes que percorreram esse caminho, alguns integralmente, alguns ainda parcialmente, mas caminhando sempre em direção à garantia do desempenho da edificação.

Para isso, é necessário incorporar os conceitos básico da Norma de Desempenho. Compreender que cada decisão de Produto e Projeto tem dentro dela uma definição de desempenho que seguirá com o empreendimento até o fim.

Não é preciso saber quantificar essa decisão, com decibéis ou lux, ou até mesmo saber o que é transmitância térmica, mas saber que as decisões de projeto vão influenciar diretamente nisso.

Quando esses conceitos básicos são incorporados, ou seja, o desempenho do edifício está presente nas decisões, temos o FAZER CONSCIENTE, o que impedirá que surpresas em relação à mudanças de projeto e principalmente de custo ocorram imprevisivelmente.

Da mesma forma que ainda temos uma curva crítica em relação ao atendimento da Norma em Projeto, temos uma grande ascendência dessa curva no que se refere às equipes internas das Incorporadoras inclusive os responsáveis pelas obras.

E isso aconteceu pela consciência que essas equipes foram ganhando a cada empreendimento, a cada ensaio “in loco”, acompanhado, a cada discussão sobre alteração de projeto para melhoria de desempenho.

O saldo é positivo, e o no que falta, precisamos investir mais fortemente!