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Novidades e Notícias

Sobre a versão 2021 da NBR 15575

A NBR 15575 – Norma de Desempenho, publicada em 2013, foi revisada e suas partes publicadas durante todo o ano de 2021. A revisão abriu alguns itens da Norma, descrevendo parâmetros e principalmente forma de cálculo do Desempenho Térmico, além de incluir na parte I – Item 11 – Desempenho Térmico itens não contemplados na publicação de 2013, na verdade, incluindo outros métodos de avaliação das propriedades térmicas dos materiais e elementos construtivos, que apuram melhor os resultados e garantem o desempenho térmico da edificação. A simulação computacional já descrita na versão 2013, teve o processo necessário descrito detalhadamente, da mesma forma que a extração dos resultados à partir dela. Foram também normatizados os softwares com as características mínimas de apropriação de dados e capacidade de resultados, e os critérios de modelagem, o que coloca na mesma régua todas as análises térmicas. Foi incluídos alguns Requisitos a serem considerados na […]

PDE-Perfil de Desempenho da Edificação

Hoje o nosso tema é o PDE – Perfil de Desempenho da Edificação, documento exigido nas auditorias do SGQ, que define o desempenho desejado e atingido para o empreendimento. Sendo este o objetivo, precisamos ter clareza da usabilidade deste documento durante todo o ciclo do empreendimento, e ter definidas as responsabilidades atreladas a ele. O desempenho desejado para a edificação precisa estar claro quando da concepção do produto, ou seja, o incorporador deve informar ao arquiteto qual o desempenho desejado para aquele edifício, assim como a VUP – Vida Útil de Projeto. A concepção do produto deve considerar isso nos mais variados desdobramentos dos critérios da Norma de Desempenho que podem e devem ser atendidos nesta etapa do Projeto. Após esta definição, o PDE vai se consolidar no Projeto Executivo, e deverá ser do conhecimento e/ou gerido pelas áreas de Qualidade, Planejamento, Suprimentos e Obra, incluindo a Assistência Técnica. Uma […]

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Desempenho e Respeito ao Consumidor

Desde 2013 quando da publicação da NBR 15575, que veio para recompor os requisitos mínimos de desempenho das edificações de uso residencial, observamos as diversas formas que as empresas adoram para atende-la., seja delegando à consultorias, seja capacitando a equipe interna. O treinamento dos envolvidos, em todas as etapas do ciclo do empreendimento continua sendo o melhor investimento para garantia do atendimento da Norma de Desempenho, assim como implantar um processo de gestão dela, de forma que gradativamente, ela esteja incorporada nos processos de concepção do projeto até a entrega da obra, passando pelas várias áreas da empresa. Ao atingir esse ponto, estaremos falando de DESEMPENHO e QUALIDADE como conceitos abrangentes e não apenas de atendimento à uma Norma. SIM! Porque temos hoje empresas preocupadas com os CONCEITOS mesmo sem a obrigatoriedade de atender a Norma, como por exemplo nos edifícios comerciais. O respeito ao usuário e o conforto necessário […]

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Gestão da Norma de Desempenho

Hoje vamos falar sobre a Gestão da Norma de Desempenho dentro do ciclo do empreendimento e o porque da responsabilidade em atende-la é dita compartilhada, e realmente esta é a palavra que define a Gestão da Norma. Temos visto muito as Incorporadoras “compartilharem” a responsabilidade do atendimento à Norma de Desempenho com seus projetistas, o que faz com que um terço das responsabilidades seja atribuída para garantia do atendimento, desde que o ESCOPO de cada projetista seja bem definido em relação aos entregáveis. E dentro das etapas de projeto o ESCOPO também precisa se definido dentro do factível, ou seja, na fase de Produto ou Projeto Legal, o que pode ser previsto para que a Norma de Desempenho possa ser atendida quando do desenvolvimento do Projeto Executivo. Precisamos lembrar que em muitas empresas, são departamentos ou pessoas diferentes que gerenciam o projeto nas suas diferentes fases, e o compartilhamento da […]

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Estudo de Caso – Sistema de Vedação Externa

Neste post vamos comparar o despenho do caixilho dentro do sistema de vedação externa, tomando como base a parede com: Largura: 4,00m Pé-direito: 2,80m Caixilho: 1,40m x 1,20m Localizado numa zona de ruído II onde o índice de redução sonoro para ensaio em laboratório para o desempenho superior é de ≥40db SISTEMA TIPO 1 Parede de alvenaria com bloco cerâmico Light 14x19x29 – 1,5 MPa assentado com argamassa de assentamento estrutural 4 Mpa, com junta de 1cm e revestimento de argamassa de reboco grosso na face externa com espessura (incluindo o chapisco) de 2,5 cm e com revestimento de reboco médio na face interna com espessura de 1,0 cm. Espessura mínima total da parede de 17,5cm., apresenta o NIVEL DE REDUÇÂO SONORA de 39dB. Pela calculo da redução sonora do sistema a esquadria deverá apresentar a redução de 44db. SISTEMA TIPO 2 Parede de alvenaria com bloco cerâmico Light 19x19x29 […]

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DESEMPENHO ACÚSTICO e TÉRMICO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO EXTERNA – PAREDE + CAIXILHO

Ainda é uma prática comum deter-se ao tipo de alvenaria da vedação externa quando falamos do Desempenho Acústico das Paredes Externas. Mas considerando que estas são compostas por 2 grandes sistemas, alvenaria e caixiho precisam ser ponderados nas decisões de projetos sob vários fatores: Ao contrário, num ambiente onde a vedação é composta majoritariamente por uma pele de vidro, essa esquadria precisará apresentar o desempenho para atender os 35db sozinha, o que pode implicar na utilização de perfil mais robustos. Acusticamente a vedação externa precisa bloquear o ruído externo, ou seja, uma regra geral impactada somente pelo nível de ruído a ser considerado. Já para o Desempenho Térmico, outras questões precisam ser consideradas, como por exemplo a inércia térmica dos matérias, as cores das fachadas, o sombreamento destas e principalmente a Zona Bioclimática do empreendimento. Porque o que é necessário para manter o conforto do ambiente no estado de Santa […]

Análise Acústica x Economia de Obra

FIG.1 Vamos analisar um caso real ocorrido em obra, que nos mostra como a elaboração do Relatório de Ruído do Entorno na fase de projeto e a correta análise dos resultados e recomendações podem impedir um gasto desnecessário para a obra. O relatório de ruído nos mostra o comportamento do som ao redor do terrreno. Esse comportamento sofre influencia de vários fatores, como o tipo de edificações da vizinhança, espaços abertos que propiciam a canalização de vento, material das fachadas adjacentes, e muito outros. Ou seja, podemos afirmar que o nível de ruído que impacta em um determinado terreno, pode ser completamente diferente de um terreno localizado do outro lado da mesma rua. Os softwares de simulação acústica, representam a incidência do som nas fachadas de um edifício considerando todas as variantes reais do local onde será implantado o edifício (FIG.1) Então, vamos ao nosso caso real! Obra com estrutura […]

O QUE FAZER EM CADA ZONA TÉRMICA?

A Norma de Desempenho, desde 2013, refere-se ao Zoneamento Bioclimático Brasileiro, definidos pela NBR 15220 em 2005. Nesta Norma ficam claros os conceitos de Transmitância Térmica, Capacidade Térmica, Refletância, Sombreamento e Absortância Térmica, necessários para a compreensão e mediação do que acontece com a temperatura de um ambiente sob influência do clima no seu exterior. Os conceitos mais importantes para a Norma de Desempenho são os de Capacidade Térmica que é a quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura do sistema, ou seja, quanto de calor é necessário para que o sistema, por exemplo de vedação, mude de temperatura, dependendo esse número diretamente da massa. O outro conceito é o da Transmitância Térmica, que indica o quanto de calor é conduzido de um lado da parede até o outro, ou seja, ou seja quanto menor esse valor, melhor o isolamento térmico. Da mesma forma, constam da NBR […]

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Brises

Hoje estamos aplicando o que já é usual em outros países, que por questões climáticas aprenderam a lidar com a luz e o frio/calor. Nosso país tão diverso bioclimaticamente precisa do mesmo cuidado. Estamos no caminho, e nosso mercado hoje está pensando novamente em projetar “brise”, em esquadrias que não podem ser iguais quando temos tanta diversidade climática, e aprendendo a considerar a inércia térmica dos materiais. Temos visto muitas iniciativas, que com o objetivo de trazer conforto térmico e lumínico para o ambiente, acabam deixando de lado a segurança estrutural que também se aplica à estes elementos. Os elementos da fachada não podem se desprender ou ter partes fragmentadas que coloquem em risco o usuário do edifício e muito menos das pessoas da vizinhança. Casos de descolamento do caixilho maxim-ar em regiões de muito vento são comuns, o que coloca em risco a vida humana. A questão do brise […]

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